sábado, 21 de setembro de 2013

Dia Nacional de Luta pela Pessoa com Deficiência

Dia 21 de setembro: Dia Nacional de Luta pela Pessoa com Deficiência.


A data, instituída em 1982 e oficializada em todos os estados brasileiros em 2005, foi escolhida pois coincide com o início da primavera.



Simboliza a luta pelos direitos da pessoa com deficiência. Direito à acessibilidade, direito de frequentar lugares públicos como qualquer outra pessoa, direito à autonomia. Direito de ser respeitado, reconhecido. Direito à superação



E principalmente: o direito de ser tratado como igual!



Esse vídeo emocionante nos mostra que isso é possível!


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bursite de quadril

Se você sente dor na região lateral do quadril, provavelmente já ouviu dizer que é bursite. Mas você sabe o que é isso?



Temos no nosso corpo diversas proeminências ósseas (locais onde o osso é mais saltado). para evitar que estas proeminências tenham atrito excessivo com os tendões e músculos próximos a elas, existem pequenas bolsas de fluido chamadas bursas. As bursas estão presentes em praticamente todos os segmentos de nosso corpo, porém entre as mais "conhecidas" (entenda-se: as que provocam maiores problemas) são a subacromial (do ombro) e a trocantérica (uma das bursas muitas do quadril).

A bursite trocantérica - ou bursite do quadril - é um processo inflamatório da bursa que recobre o trocânter maior (osso proeminente na lateral do quadril). Está geralmente associado a inflamações de músculos que passam ou se inserem no trocânter, como o músculo tensor da fáscia lata e o glúteo médio.



Os primeiros sintomas são dor aguda e intensa na região lateral do quadril, como pontada ou queimação, que pode irradiar para a parte posterior e inferior da coxa. Pode ser desencadeada por um trauma direto na bacia (como cair sobre o quadril ou bater a lateral da coxa na quina de uma mesa), ou então após longos períodos em pé, caminhando ou subindo e descendo escadas. Também é comum após acordar, se a pessoa tiver dormido sobre este quadril, e ao cruzar uma perna sobre a outra (como fazemos para sentar na posição de índio ou para amarrar o tênis). Quando se torna crônica, a dor passa a ser mais difusa porém mais forte.





Apesar do trauma direto ser uma das causas, é mais comum que ocorra por uso excessivo da musculatura da região, que fica sobrecarregada. Esta sobrecarga é ainda pior quando há um desalinhamento postural, pois este causa um desequilíbrio muscular, forçando mais alguns músculos e gerando a inflamação do local.

Desta forma, pessoas que tenham alterações posturais como escoliose, diferença no comprimento das pernas ou alteração da pisada estão mais propensas a desenvolver a bursite trocantérica.


Outros fatores de risco para desenvolver a doença são artrite reumatoide, prótese de quadril e presença de osteófitos (acúmulo de cálcio) na região.

O tratamento a curto prazo deve focar a redução do processo inflamatório, com compressas de gelo por 20 minutos a cada 2 horas, anti-inflamatórios e repouso, evitando as posições e movimentos que aumentam o atrito no quadril.

Este tratamento inicial irá curar o sintoma (dor, inflamação), mas não irá tratar a causa, que é o desalinhamento da postura ou o desequilíbrio muscular. Portanto, se a longo prazo estes fatores não forem tratados, a dor e a inflamação voltarão.

Sendo assim, após a resolução do processo inflamatório, o ideal é procurar um fisioterapeuta que te avalie como um todo, identifique suas alterações posturais e seus desequilíbrios musculares. Após esta meticulosa avaliação ele poderá tratar - por meio de exercícios, manipulações, bandagens, entre outras técnicas - a causa da sua sobrecarga, permitindo que você volte a desempenhar suas atividades diárias e esportivas normalmente!



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Pilates para bailarinos

Controle, precisão, respiração, fluidez, coordenação, alinhamento, centralização, estabilidade, integração, consciência corporal.

Esses conceitos estão amplamente relacionados à prática do Pilates, certo? E por que não relacioná-los também à dança?


Um bailarino deve ter todas essas características para que o movimento coreográfico seja bem executado. E todas elas podem ser treinadas e aprimoradas com o Pilates.


A consciência corporal, essencial na prática do método, favorece o alinhamento e a integração das estruturas do corpo. Um bailarino que não conhece bem seu corpo não é capaz de executar movimentos limpos, suaves, e ao mesmo tempo firmes e definidos.

A técnica do Pilates prioriza a qualidade da execução do movimento, e não a repetição ou a carga. Por isso seus exercícios são de baixo impacto, utilizando poucas repetições e o peso do próprio corpo ou a resistência de molas. Desta forma, prioriza a definição: definição dos músculos, sem  hipertrofia (aumento de massa muscular); e definição dos movimentos, tornando-os mais harmônicos. 

Esta harmonia é atingida por meio de exercícios de controle e precisão, nos quais a respiração adequada facilita a ação da musculatura abdominal, promovendo a centralização da força no tronco (o famoso CORE). Isto permite que os movimentos dos membros sejam mais fluidos e coordenados, tornando-se mais bonitos aos olhos. Além disso, garante estabilidade para a coluna e outras articulações, diminuindo o risco de lesões.


Lesões em pés, tornozelos, joelhos, quadris e lombar são muito comuns no meio da dança. Sabemos que vários bailarinos sentem dor, porém devido à necessidade de usar seu corpo como instrumento de trabalho, convivem com ela. Estas lesões, em sua maioria, vem de um volume de treinamento muito alto, associado a desalinhamentos articulares e desequilíbrios musculares, que mesmo quando pequenos, são repetidos inúmeras vezes durante um ensaio, em que o bailarino repete sequências de saltos, giros, levantamentos e acrobacias. O excesso de repetição leva a uma sobrecarga dessas estruturas e consequentemente à lesão.

Com o Pilates, é possível treinar estes movimentos de forma mais alinhada e segura. Também é possível fortalecer a musculatura que dá suporte às articulações, deixando-as mais estáveis e com capacidade de absorver maiores cargas. Treina-se também a mobilidade das estruturas, principalmente da coluna, promovendo um movimento mais harmônico das vértebras, diminuindo as regiões de hipo ou hipermobilidade.



A flexibilidade também é muito desenvolvida com o Pilates, que treina esta habilidade de forma gradual e dinâmica. Deste modo, oferece ao bailarino uma forma de alongar sem sofrimento, diferente do que costumamos ver em aulas de ballet, nas quais alguns instrutores forçam as articulações de seus dançarinos além dos limites anatômicos do corpo.



Historicamente, também há uma grande relação do Pilates com o ballet: Joseph Pilates desenvolveu o método durante a 1ª Guerra Mundial. Em 1926, mudou-se para Nova York e abriu seu primeiro estúdio próximo ao New York City Ballet. Muitos bailarinos viram a força, definição muscular e flexibilidade de Pilates e resolveram praticar o método, que foi aprimorado e adaptado para atender às necessidades dos dançarinos. O resultado foi melhora da performance e diminuição de lesões.

Muitos destes dançarinos tornaram-se discípulos de Pilates e ajudaram a difundir o método pelo mundo. No Brasil, a técnica chegou em 1991, trazida por Alice Becker Denovaro, bailarina profissional que se reabilitou de uma grave lesão no joelho utilizando o método de Pilates, voltando a dançar até melhor que antes, como solista na Companhia de Balé do Teatro Castro Alves, na Bahia, onde foi aberto o primeiro estúdio de Pilates do Brasil.


Seguem alguns vídeos com exemplos de exercícios do Pilates utilizados para bailarinos:






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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sucesso!! 1º Workshop de Pilates em Crianças e Adolescentes

O primeiro Workshop de PILATES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES foi um sucesso!

Nele, tivemos a oportunidade de discutir o contexto da criança e do adolescente na sociedade atual, características e necessidades desta geração, e é claro, todos os benefícios que o Pilates e o  Método Pilates Postura Funcional pode dar a esses jovens.


Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar a prática do Pilates e trocar informações e experiências.
Confira algumas fotos:
















E então formamos mais uma turma:


O sucesso foi tanto, que já abrimos uma nova turma, programada para novembro!

NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE!!

Informações: 
fisioterapia.denisepripas@gmail.com
                   ou
pilates@neafstudio.com.br

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