segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, de causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas, entre 20 e 40 anos de idade. 

A esclerose múltipla ocorre devido à destruição da bainha de mielina – estrutura que recobre e isola as fibras nervosas – no sistema nervoso central. 

 Ainda não se sabe ao certo o que causa a degeneração da camada isoladora lipídica de mielina que envolve as células nervosas, porém uma hipótese muito discutida é que a destruição da mielina seja causada pelo próprio sistema imune do indivíduo, com alteração das células gliais (responsáveis pela produção e armazenamento da mielina). Também parece existir uma propensão genética à doença. 


Como manifestações clínicas ocorre uma piora do estado geral do paciente, frequentemente associada a fraqueza muscular, rigidez e dores articulares, incoordenação motora, perda do equilíbrio, dificuldade para andar, tremores e formigamentos. 

Em casos mais severos, a doença pode provocar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência sexual. 

A progressão da doença é bastante variável, distinguindo-se três subtipos de esclerose múltipla, de acordo com a evolução da doença: 

- remissões alternadas com períodos de exacerbação; 
- grave e progressivo; 
- lenta e com sintomas moderados. 

O prognóstico da doença é muito variável, dependendo do subtipo de esclerose e idade de início dos sintomas. 

O paciente com esclerose múltipla deve realizar tratamento medicamentoso, aliado à fisioterapia, visando manter o paciente ativo e com uma boa qualidade de vida. 

Como objetivos do tratamento fisioterapêutico temos: fortalecimento muscular, ganho/manutenção de flexibilidade e amplitude de movimento articular, treino de coordenação motora, equilíbrio e marcha, diminuição da espasticidade e de distúrbios sensitivos, e orientações ao paciente e familiares ou cuidadores. Em casos mais graves, a fisioterapia pode atuar na área respiratória, com exercícios de reexpansão pulmonar e manobras de higiene brônquica.

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