Dor: "experiência sensitiva e emocional desagradável associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões" (definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor).
A dor crônica é muitas vezes associada à depressão e, por este motivo, muitas vezes o diagnóstico de depressão induz ao diagnóstico concomitante de dor crônica, sem que haja investigação de afecções clínicas que podem causar a dor e que poderiam ser tratadas.
Cada indivíduo tem seu próprio limiar de dor, logo a intensidade e expressão da dor varia muito de pessoa para pessoa. Este limiar depende de fatores como aspectos ambientais, culturais e religiosos, experiências anteriores e estado emocional do indivíduo no momento da dor.
A modulação da dor depende da interação entre mecanismos excitatórios e inibitórios da dor e do estado funcional das estruturas nervosas que processam a sensibilidade à dor. Quando há dor prolongada, estresse, ansiedade e medo da dor, os mecanismos de modulação da mesma são modificados, podendo gerar dor crônica e até alterar a fisiologia do indivíduo.
O diagnóstico de dor crônica só deve ser dado após exclusão de qualquer outra causa de dor; e o tratamento deve ser realizado procurando-se eliminar fatores agravantes da dor, como distúrbios emocionais, psicológicos e de sono, além de recursos físicos de reabilitação para analgesia e relaxamento. A equipe multidisciplinar é importante para reduzir a dor, criar estratégias de enfrentamento da mesma, restabelecer o sistema de saúde e bem-estar do indivíduo, melhorando sua qualidade de vida.
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