Atualmente, as longas jornadas de trabalho e o sedentarismo, tem levado grande parte da população a sofrer de dores nas costas, geralmente diagnosticadas como lombalgias. Como já vimos anteriormente, lombalgia não é diagnóstico e sim um sintoma (dor na região da coluna lombar), e suas causas podem ser muito variadas.
Sendo assim, o tratamento de cada paciente deve ser muito diferenciado. É importante verificar, antes de tudo, se não há uma causa que deve ser tratada por um médico, como hérnias de disco, osteoartroses, artrites, tumores ósseos ou doenças viscerais (em órgãos como rins, fígado, estômago etc). Nestes casos, o tratamento medicamentoso ou cirúrgico deve ser realizado, e posteriormente deve-se iniciar a fisioterapia, se necessário.
Descartando estas opções, restam as causas mecânicas, ou seja: quando realizamos esforços repetidos ou contínuos sobre uma articulação instável ou com posturas incorretas, músculos, articulações e ligamentos ficam sobrecarregados, causando dor.
A maioria dos tratamentos oferecidos realizam analgesia utilizando recursos de fototermoeletroterapia (os famosos choquinhos, calor e gelo) e alongamentos, que diminuem a tensão da musculatura sobrecarregada, aliviando a dor. Entretanto, estes recursos caracterizam uma fisioterapia paliativa, que trata somente os sintomas, e não as causas da lombalgia. Desta forma, a dor volta, e a fisioterapia é considerada um método não eficaz.
É importante realizar a avaliação postural de cada paciente, verificar se existem articulações com hiper ou hipomobilidade, músculos que não estão sendo ativados no momento ou intensidade correta, e se os movimentos estão sendo realizados da maneira ideal.
Após identificados estes fatores, devemos trabalhá-los um a um, aliando os recursos terapêuticos manuais com exercícios de força e estabilização, além da correção dos movimentos e, no caso de atletas, correção do gesto esportivo.
Aguardem o post sobre estabilização da coluna, o famoso CORE...
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